Aluna com dislexia impedida de concluir exame em tempo extra - TSF 24-06-09


Uma aluna, com problemas de dislexia, da Escola Secundária de Oliveira de Frade, foi impedida de concluir o exame de Português no tempo extra que é concedido aos estudantes com necessidades especiais.
O sindicato dos professores da região Centro fala ainda num outro caso semelhante e responsabiliza o Ministério da Educação, que afirma, no entanto, desconhecer este caso.
A lei prevê o direito a esse tempo extra, contudo e, pelo menos em Oliveira de Frades, a lei não foi respeitada.
O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) soube deste caso através da TSF e promete apresentar queixa junto da Inspecção Geral da Educação, mas para Albino Almeida a responsabilidade é dos professores.
«Os alunos com dislexia têm direito a essa meia hora e os com necessidades especiais têm provas adaptadas e uma das adaptações é também o tempo. Isso está na lei e lamento profundamente que alguns professores tenham este grau de desumanidade», sublinhou.
«O que pretendemos agora é que esta denúncia seja identificada para que a mandarmos para a Inspecção Geral da Educação para no Futuro garantirmos que aquilo que é a política educativa do Mnistério se cumpra em todas as escolas do país», acrescentou.