Portal Educamais



Educamais - educamais.com – é um portal onde pode encontrar informação clara, concisa e objectiva acerca de dislexia, dificuldades de aprendizagem, síndromes e deficiências. Poderá encontrar definições, características, causas, testes, legislação, diversos tipos de terapias, técnicas e tratamentos, exercícios e jogos para trabalhar as diferentes dificuldades de aprendizagem ou deficiências, enfim recursos para ajudar o seu filho ou o seu aluno.

Disléxico Robert Rauschenberg

Robert Rauschenberg, artista plástico, tinha dislexia. “Eu era considerado lento na escola” disse numa entrevista. “Enquanto os meus colegas liam os livros eu desenhava nas margens.”

Mais famosos com dificuldades

Formação E-Learning: Necessidades Educativas Especiais

DESTINATÁRIOS
Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico e Secundário, Alunos dos cursos de formação inicial de professores e todas as pessoas que pretendam adquirir conhecimentos nesta área.


LOCAL
E-learning

 
PREÇO      
84,90€
Inscrição e Mais Informações

Três tipos de Dislexia

Existem 3 tipos de Dislexia: a auditiva, a visual e a combinação das duas.

Características de dislexia auditiva:
• Atraso da linguagem
• Deficiências na fala
• Erros na leitura por problemas nas correspondências grafema-fonema
• Erros na escrita por problemas nas correspondências fonema-grafema
• QI verbal mais baixo que o de realização

Características de dislexia Visual:
• Problemas de orientação direita/esquerda
• Disgrafia ou fraca qualidade da letra
• Erros de leitura que implicam aspectos visuais (inversão de letras, p/q)
• Erros ortográficos
• QI de realização inferior ao verbal

Exercícios para desenvolver a consciência fonológica

A consciência fonológica é a capacidade de reconhecer a sequência de sons que integram a palavra falada e de compreender que esses sons, numa determinada ordem, podem formar palavras que têm um significado.

Alguns exercícios simples ajudam a desenvolver a consciência fonológica:
  • rimas;
  • separar palavras em sílabas;
  • identificar palavras com o mesmo som inicial;
  • identificar palavras ou sílabas com o mesmo som final;
  • contar os sons que fazem parte das palavras;
  • manipular sons nas palavras (dizer fato, mas sem o f inicial).

Disléxico Orlando Bloom

Orlando Bloom é disléxico. Este actor acredita que a dislexia, diagnosticada na infância, foi a chave para o sucesso que tem hoje. Isto porque Orlando Bloom não era muito bom nos trabalhos escolares, mas excelente nas artes.
“Por causa da dislexia, sempre tive que trabalhar duas vezes mais para chegar ao mesmo lugar que outra pessoa”, contou à agência de notícia Wenn.

Mais famosos com dificuldades

Dislexia e a Música


As crianças com dislexia ou outros problemas de leitura podem ser ajudadas se aprenderem a tocar um instrumento musical. Esta foi a conclusão de um estudo da Stanford University (Califórnia, Estados Unidos). Neste estudo ficou provado, pela primeira vez, que a música ajuda a melhorar a capacidade do cérebro em distinguir entre sons que mudam rapidamente, que é a chave para compreender e utilizar a linguagem. O estudo confirma também a noção de que o cérebro não é um órgão imutável, mas adaptável, o que significa que, com treino adequado, as pessoas podem melhorar a sua agilidade mental.
Os investigadores fizeram o estudo com adultos, entre os quais um grupo que começou a tocar um instrumento antes dos sete anos e nunca interrompeu a prática, vários dias por semana.

Jogo aprendizagem inglês para disléxicos


Este jogo – Raining Words / Chuva de palavras – é excelente para treinar a grafia das palavras em inglês, na medida em que permite visualizar a palavra a construir e, de forma lúdica, conduz a criança a “escrever” essa mesma palavra.
É um jogo que trabalha a leitura e a escrita da língua inglesa e também a concentração.
A criança poderá jogar sozinha ou acompanhada, por exemplo, transmitindo-lhe o significado da palavra em português ou parando o jogo e permitindo que a criança escreva num caderno a palavra e o seu significado.

A Criança Disléxica

A psicóloga Bárbara Pinto da Rocha dedica-se há mais de vinte anos ao estudo da dislexia, acompanhando os avanços no campo da investigação e tendo desenvolvido métodos para uma possível reeducação das crianças disléxicas. Esta aprofundada e sensível introdução ao tema visa dar apoio prático a pais, professores, psicólogos e educadores que se confrontam com o problema da dislexia, aproveitando exemplos concretos provenientes da vasta experiência da autora.

O que é Disgrafia?

A Disgrafia é uma alteração da escrita normalmente ligada a problemas perceptivo-motores.

Sabe-se que é necessário adquirir certo desenvolvimento ao nível de:

- coordenação visuo-motora para que se possam realizar os movimentos finos e precisos que exigem o desenho gráfico das letras;
- da linguagem, para compreender o paralelismo entre o simbolismo da linguagem oral e da linguagem escrita;
- da percepção que possibilita a discriminação e a realização dos caracteres numa situação espacial determinada; cada letra dentro da palavra, das palavras na linha e no conjunto da folha de papel, assim como o sentido direccional de cada grafismo e da escrita em geral.

Decreto-Lei 3/2008 de 7 de Janeiro

O decreto-Lei 3/2008 define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo visando a criação de condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da participação em um ou vários domínios da vida.

É composto por 6 capítulos e 32 artigos. Circunscreve a população alvo da educação especial aos alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, aprendizagem, mobilidade, autonomia, relacionamento interpessoal e participação social.

Define os direitos e deveres dos pais/encarregados de educação no exercício do poder paternal e introduz os procedimentos a ter no caso em que estes não exerçamo seu direito de participação.
Estabelece como medidas educativas de educação especial: apoio pedagógico personalizado,  adequações curriculares individuais, adequações no processo de matrícula, adequações no processo de avaliação, currículo específico individual e tecnologias de apoio.

Prevê a introdução de áreas curriculares específicas que não fazem parte da estrutura curricular comum, entre outras, a leitura e escrita em Braille, a orientação e mobilidade, o treino de visão, a actividade motora adaptada.
Estabelece, para os alunos surdos que optem pelo ensino bilingue, a Língua Gestual Portuguesa (L1) e o Português Segunda Língua (L2) do pré-escolar ao ensino secundário e a introdução de uma língua estrangeira escrita (L3) do 3º ciclo do ensino básico ao ensino secundário.

Estabelece a possibilidade de os agrupamentos de escolas organizarem respostas específicas diferenciadas através da criação de unidades de ensino estruturado para a educação de alunos com perturbações do espectro do autismo e de unidades de apoio especializado para a educação de alunos com multideficiência e surdocegueira congénita.

Prevê a possibilidade de os agrupamentos desenvolverem parcerias com instituições particulares de solidariedade social e com centros de recursos especializados visando, entre outros fins, a avaliação especializada, a execução de actividades de enriquecimento curricular, o ensino do Braille, o treino visual, a orientação e mobilidade e terapias, o desenvolvimento de acções de apoio à família, a transição da escola para o emprego, bem como a preparação paraintegração em centros de actividades ocupacionais.