Formação em Dislexia, Disgrafia e Disortografia - Agosto 2010

DATA
28 de Julho a 10 de Agosto de 2010

PROGRAMA
  • 1. Breve Perspectiva Histórica
  • 2. Definições
  • 3. Possíveis Causas/Teorias Explicativas
  • 4. Aprender a Ler: Modelo Fonológico
  • 5. Prevalência e Persistência ao Longo da Vida
  • 6. Sinais de Alerta da Dislexia
  • 7. O Diagnóstico
  • 8. Comorbilidades Associadas à Dislexia
  • 9. Estratégias de Intervenção
  • 10. Recursos para Trabalhar com Crianças com Dislexia e Disortografia
  • 11. Estratégias e Recursos para Trabalhar a Disgrafia
  • 12. Intervenção com Adultos

DESTINATÁRIOS
Pais, educadores, professores e outros profissionais nas áreas da saúde e educação

LOCAL
E-learning

PREÇO  
€ 48,00

Curso Básico Dislexia - Brasil

DATA
19 a 24 Julho 2010

PROGRAMA
Programa Completo - 6 dias - 50 horas - 24 Palestras

DESTINATÁRIOS
Curso Básico sobre Dislexia para profissionais da área de saúde e educação.

LOCAL
São Paulo na sede da ABD 
Av. Angélica nº 2318 7º andar.

PREÇO  
De R$ 1.170,00 a R$ 1.300,00

Formação em Dislexia, Disgrafia e Disortografia Julho 2010

DATA
12 a 25 de Julho de 2010

PROGRAMA
  • 1. Breve Perspectiva Histórica
  • 2. Definições
  • 3. Possíveis Causas/Teorias Explicativas
  • 4. Aprender a Ler: Modelo Fonológico
  • 5. Prevalência e Persistência ao Longo da Vida
  • 6. Sinais de Alerta da Dislexia
  • 7. O Diagnóstico
  • 8. Comorbilidades Associadas à Dislexia
  • 9. Estratégias de Intervenção
  • 10. Recursos para Trabalhar com Crianças com Dislexia e Disortografia
  • 11. Estratégias e Recursos para Trabalhar a Disgrafia
  • 12. Intervenção com Adultos

DESTINATÁRIOS
Pais, educadores, professores e outros profissionais nas áreas da saúde e educação

LOCAL
E-learning

PREÇO  
€ 48,00

Formação em Dislexia, Disgrafia e Disortografia - Junho 2010

DATA
26 de Junho a 9 de Julho de 2010

PROGRAMA
  • 1. Breve Perspectiva Histórica
  • 2. Definições
  • 3. Possíveis Causas/Teorias Explicativas
  • 4. Aprender a Ler: Modelo Fonológico
  • 5. Prevalência e Persistência ao Longo da Vida
  • 6. Sinais de Alerta da Dislexia
  • 7. O Diagnóstico
  • 8. Comorbilidades Associadas à Dislexia
  • 9. Estratégias de Intervenção
  • 10. Recursos para Trabalhar com Crianças com Dislexia e Disortografia
  • 11. Estratégias e Recursos para Trabalhar a Disgrafia
  • 12. Intervenção com Adultos

DESTINATÁRIOS
Pais, educadores, professores e outros profissionais nas áreas da saúde e educação

LOCAL
E-learning

PREÇO  
€ 48,00

Reeducadora de dislexia vence Prémio da Fundação Marie Curie

"Ariana Ferreira Loff, jovem investigadora e reeducadora da Unidade de Dislexia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), venceu o concurso internacional “Marie Curie Early Stage Researcher”, entre centenas de concorrentes de toda a União Europeia.

Atribuído pela Fundação Marie Curie, em Clermond-Ferrand, Franca, este prémio traduz-se na atribuição de uma bolsa para o seu doutoramento, ao longo de três anos, num posto de investigação da Universidade de York, sob a direcção de Margaret Snowling, uma figura prestigiadíssima internacionalmente na investigação da dislexia.

O centro de investigação daquela Universidade inglesa é considerado um dos melhores centros de excelência do mundo no estudo dos processos cognitivo-linguísticos envolvidos na dislexia.

A investigadora, que é também ex-aluna UTAD, apresentou ao concurso um projecto de investigação integrado numa rede de estudo científico sobre desenvolvimento da literacia (ELDEL – enhancing literacy development in european languages).

Refira-se que a Unidade de Dislexia da UTAD foi criada em 2005 e funciona no Departamento de Educação e Psicologia, sob a direcção científica e técnica de Ana Paula Vale, docente.

É um Serviço de Extensão da Universidade, cujo objectivo principal é realizar diagnóstico e reeducação de dificuldades de aprendizagem da leitura/escrita e dislexia, assim como outras condições associadas, tais como, perturbações da linguagem, discalculia, défice de atenção."

Dislexia e Provas no Brasil

"Darby Lima já tinha repetido a quarta série e continuava colecionando notas vermelhas. As broncas do pai não adiantavam. O menino estudava, mas nas provas respondia o que não era perguntado e era incapaz de prestar atenção nas aulas. Já no Ensino Médio, ouviu uma professora dizer que “aquele aluno não vai chegar longe, não”. “Me sentia burro”, diz Darby, 26, hoje no oitavo semestre da Universidade de Brasília (UnB) e há dez anos diagnosticado como portador de dislexia.

Os cientistas ainda não sabem, ao certo, a causa do distúrbio, mas estimam que ele atinja entre 5 e 15% da população mundial – entre eles, personalidades como Albert Einstein, Pablo Picasso e Tom Cruise. O portador costuma embaralhar letras e números de formatos ou sons semelhantes (trocar vaca e faca, por exemplo, ou confundir b e d).

A dislexia afecta principalmente a capacidade de ler, escrever e se concentrar, mas não interfere no raciocínio lógico, nem nas habilidades artísticas. A memória também pode ser afetada. Mas apesar das dificuldades com ortografia, redação e línguas, os disléxicos podem ter desempenho satisfatório em ciências, exatas ou artes.

“O disléxico é uma pessoa inteligente, mas tem extrema dificuldade de pôr o que sabe no papel ou interpretar textos escritos. Vai mal nas provas, mesmo que tenha todas as respostas na ponta da língua, e muitas vezes é tratado como preguiçoso ou indisciplinado”, explica Maria Angela Nico, coordenadora científica da Associação Brasileira de Dislexia (ABD).

Provavelmente hereditária, a dislexia não é considerada doença, nem tem cura. “É preciso aprender a conviver com ela e criar estratégias para compensar as limitações”, diz Maria Angela.

Com acompanhamento de psicólogos, psicopedagogos e neurologista, Darby aprendeu a se concentrar e melhorou o rendimento na escola. Na quarta tentativa, foi aprovado no vestibular de Geologia da UnB.

“Na época, não sabia que tínhamos direitos especiais nas provas”, diz o universitário. Apesar de não ser obrigatório por lei, os principais vestibulares oferecem condições especiais para os disléxicos fazer o exame.

Para ter direito a isso, é necessário apresentar laudo médico que confirme o diagnóstico de dislexia. “Muitas vezes o distúrbio é confundido com problemas de visão, de audição ou déficit de atenção”, diz Maria Angela.

O diagnóstico e o tratamento são complexos e exigem equipes multidisciplinares – normalmente, formadas por neurologistas, pedagogos, fonoaudiólogos, psicólogos e oftalmologistas. Pessoas de baixa renda podem fazê-lo gratuitamente em ONGs e associações de apoio ao disléxico, como a ABD."   

Fonte: Guia do Estudante 

5,4 % das crianças portuguesas têm dislexia

"O primeiro estudo sobre a prevalência da dislexia em crianças portuguesas revelou que 5,4 por cento desta faixa etária apresentam este distúrbio patológico de aprendizagem nas áreas da leitura, escrita ou soletração.

Este estudo pioneiro foi realizado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), sob a coordenação científica de Ana Paula Vale e será apresentado no próximo dia 21 de Janeiro, às 18h00, no auditório do Instituto da Juventude de Vila Real.


Ana Paula Vale, investigadora do Departamento de Educação e Psicologia da UTAD, explicou ao Ciência Hoje que “era necessário ter informação sobre as crianças portuguesas com dislexia e agora podemos afirmar com um grau de certeza confortável que 5,4 por cento é um número que corresponde à realidade.” Trata-se de “uma percentagem equivalente a outras já conhecidas de países com características semelhantes a Portugal”, acrescentou a docente.


A investigadora destacou ainda a esperança de que este estudo traga informação útil a vários níveis, referindo que “há questões que devem ser respondidas nas escolas e não o são. Os professores devem ter noção desta realidade e de que numa turma com 20 alunos, há probabilidade de um deles ser disléxico, pelo que têm de saber lidar com isso”.

Por se tratar de um estudo pioneiro em Portugal, foram adoptados critérios muito específicos para classificar uma criança como tendo dislexia, de forma a não incluir erroneamente neste grupo aquelas que não têm esta patologia. “Em vez de usarmos apenas um ou dois critérios, utilizamos três ou quatro mais restritos”, exemplificou Ana Paula Vale.

Amostra socialmente representativa poderia aumentar valores de dislexia

Neste âmbito, de Maio a Julho de 2008, foram avaliadas 1460 crianças do segundo ao quarto ano de escolaridade, num conjunto de 81 turmas de 23 escolas localizadas nos concelhos de Vila Real e de Braga. Estas crianças foram assim testadas, em salas sossegadas, com rastreios de leitura, consciência fonológica e capacidades cognitivas gerais.

Os investigadores não recolheram informação suficiente para estabelecer percentagens relativas a cada tipo de ambiente sociocultural, ainda que saibam que foram abordados todos os estatutos sociais e que a maioria era oriunda de meios com estatuto sociocultural intermédio.

Contudo, tendo em conta que os grupos sociais mais desfavorecidos representam 49 por cento da população portuguesa e são associados a prevalências mais elevadas de défices na aprendizagem da leitura, os investigadores acreditam que numa amostra socialmente representativa as taxas apresentadas sofreriam um aumento.

Esta investigação foi financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e engloba-se num estudo mais amplo sobre dislexia realizado por uma equipa de investigadores coordenada por Ana Paula Vale."

Fonte: cienciahoje

Especialização em Necessidades Educativas Especiais


DATA
Diversas
PROGRAMA 
1. Necessidades Educativas Especiais
2. Objectivos da Educação Especial 
3. Público alvo da Educação Especial
4. Intervenientes no processo das NEE
5. Processo de Referenciação e avaliação segundo a calassificação onternacional de Funcionalidade, Incapacidade de saúde (CIF)
6. Resposta aos alunos com NEE
7. Resposta aos alunos com dificuldades de aprendizagem/Integração no ensino regular
8. Instrumentos de apoio à prática, tecnologias de apoio

DESTINATÁRIOS
Pais, educadores, professores e outros profissionais nas áreas da saúde e educação.
                                                                                                             
LOCAL
Presencial e Online
 
PREÇO 720,00€

Distúrbios neurológicos - Jornal Hoje - 28.08.2006

"Essas mães estavam à beira de um ataque de nervos. “Não fazia trabalho, o caderno dele vinha em branco. Às vezes eu até ficava chateada porque ia na reunião e o assunto era só ele”, contou Valéria Morim da Silva, manicure. A bagunça tinha explicação médica: os meninos sofriam de hiperatividade e dislexia, que é quando a criança tem uma grande dificuldade para ler e escrever. Segundo a Organização Mundial de Saúde, são vários os problemas que podem causar dificuldades na sala de aula - 5% das crianças sofrem de déficit de atenção e hiperatividade, 2% delas têm depressão, 4% ansiedade e 16% têm transtornos de aprendizagem, como a dislexia.
Todos esses transtornos têm tratamento. Seja com um psicólogo, um pedagogo ou mesmo com remédios, dá pra melhorar bastante o desempenho das crianças na escola. A grande dificuldade é fazer o diagnóstico.
“Nós temos testes específicos, que são os testes neuropsicológicos, que podem avaliar isso de forma correta. Exatamente integrar escola e saúde“, explicou o psiquiatra Fábio Barbirato.
Caio e Wendel estão em tratamento há cinco meses e a melhora já aparece no boletim. “Agora eu estou fazendo o dever, não fico mais de castigo”, disse Wendel Morim, de 8 anos."