Teste Dislexia para Júniores

Poderá encontrar um teste de Dislexia online para júniores.
Através de um breve questionário poderá obter um pré-diagnóstico para crianças entre os 7 e os 12 anos.

Formação em Hiperatividade

DATA
25 Fevereiro 2011
19.00 - 22.00
26 Fevereiro 2011
9.30-12.30 e das 14.00-17.00
PROGRAMA 
  1. Conceito de Hiperatividade com Défice de Atenção 
  2. Avaliação de Diagnóstico 
  3. Intervenção Terapêutica
  4. Outras problemáticas do Comportamento 
  5. Casos Práticos e Estudo de Casos
DESTINATÁRIOS
Psicólogos, Professores, educadores, terapeutas, assistentes sociais, estudantes e pais

LOCAL
ASAS

PREÇO
€ 60,00

Dislexia e Outras Dificuldades de Aprendizagem

DATA
12 e 19 Fevereiro 2011
9.30-13.00 e das 14.00-17.30

PROGRAMA

  • Dificuldades Específicas de Aprendizagem
  • Dislexia
  • Disortografia, Discaulculia e Disgrafia
  • Instrumentos de Avaliação Clínica e Psicopedagógica
  • Métodos e Estratégias de intervenção reeducativa
  • Medidas Educativas Especiais
  • Casos práticos e Estudo de Casos
DESTINATÁRIOS
Estudantes e Profissionais das áreas de Educação, Social e Saúde

LOCAL
HILARIS

PREÇO
€ 120,00

Dislexia-Avaliação e Intervenção

DATA
27 Janeiro 2011
17.00 - 21.00
28 e 29 Janeiro 2011
9.30-13.00 e das 14.00-18.30

PROGRAMA
  1. Abordagem Histórica e Definição de Dislexia
  2. Diagnóstico de dislexia
  3. Etiologia e perturbações associadas
  4. Intervenção reeducativa
  5. Medidas Educativas Especiais
  6. Casos práticos e estudo de casos

DESTINATÁRIOS
Psicólogos, Terapeutas da fala, Terapeutas Ocupacionais, Técnicos de Educação Especial e Reabilitação, Professores, Técnicos de Saúde e Educação e finalistas.

LOCAL
Clínica Ego

PREÇO  
€ 250,00

Formação em Dislexia

DATA
14 e 15 Janeiro de 2011
9.30-12.30 e das 14.00-17.00

LOCAL
Centro de Estudos e Apoio Psicopedagógico de Serpa

PREÇO
€ 130,00

Ensinar Disléxicos

Ensinar disléxicos pode ser uma tarefa desafiante, mas normalmente apenas é necessário adoptar algumas medidas. No livro de Clare Welsh and Rosie Williams - “A Whistle-stop Tour of Special Educational Needs”, encontra as seguintes dicas:
  • Certificar-se que o aluno está seguro no seu conhecimento fonológico;
  • Melhorar consistentemente possíveis falhas;
  • Dar tempo suficiente para treinar competências fonológicas;
  • Trabalhar a memorização;
  • Utilizar métodos multisensoriais;
  • Utilizar o método “Olhar, dizer, copiar, tapar, escrever e verificar.”
  • Lembrar que alunos com dislexia cansam-se rapidamente;
  • Evitar trabalhos de casa;
  • Possibilitar formas diferentes de apresentar os seus trabalhos;
  • Promover a auto-estima através do elogio das áreas fortes;
  • Criar um horário visual com símbolos e palavras que ajudam o aluno disléxico a estar confiante.
Descubra como ajudar um filho ou aluno disléxico a preparar os seus trabalhos escritos. São dicas práticas que ajudam a criança e o jovem com dislexia ou dificuldades de aprendizagem a organizar as suas ideias e passar para o papel os seus planos.
Confira as dicas em www.educamais.com

Tipos de Temperamento

Os tipos de temperamento podem ser uma ferramenta para a aprendizagem, na medida em que saber um pouco mais como reagimos ajuda a perceber como aprendemos.
Existem basicamente e de acordo com Hipócrates 4 tipos base de temperamento: Sanguíneo, Colérico, Melancólico e Fleumático. Por norma cada pessoa tem uma mistura de dois ou mais.

Saiba mais sobre este assunto e faça o teste de diagnóstico em educamais.com

Exercícios para treinar a motricidade fina

Exercícios para treinar a motricidade fina são muitas necessários quando se trabalha com disléxicos ou com outras dificuldades de aprendizagem. Muitas vezes estas crianças apresentam défices nestas área que podem ser facilmente compensadas e melhoradas simplesmente utilizando algumas técnicas como rasgar, recortar, colar, modelar e perfurar.

Leia o artigo completo em http://educamais.com/exercicios-para-treinar-motricidade-fina/

Jogo das sílabas

Este é um jogo que pode ser feito em qualquer altura, não necessitando de nenhum tipo de material. Permite treinar a consciência fonológica e a noção de palavra de uma forma lúdica, divertida e praticamente em qualquer lado.Excelente para tornar a aprendizagem interessante para disléxicos ou com outras dificuldades de aprendizagem.

Veja como jogar com o seu filho ou educando em http://www.educamais.com/jogo-das-silabas/

Teste de Dislexia para Crianças

O teste de Dislexia para crianças encontra-se disponível online para que possa obter um pré-diagnóstico para crianças entre os 5 e os 8 anos de idade.
Consulte em http://educamais.com/testes-dislexia/teste-dislexia-crianca/

Teste Dislexia para Adultos

Poderá encontrar um teste de Dislexia online para Adultos.
Através de um breve questionário poderá obter um pré-diagnóstico para jovens e adultos a partir dos 13 anos.
Consulte em http://educamais.com/testes-dislexia/teste-dislexia-adulto/

Curso de Extensão em Dificuldades de Aprendizagem

PROGRAMA 
  • Transtornos de aprendizagem e dislexia: diagnóstico diferencial de dislexia e dos transtornos de aprendizagem; conceitos e definições e neurobiomecanismos do aprender alterado.
  • Estratégias facilitadoras em distúrbios de aprendizagem- buscando a interdisciplinaridade: estratégias educacionais mediadoras em uma visão interdisciplinar.
  • Neuropsicologia e neuroaudiologia: anatomofisiologia e neurobiomecanismos da aprendizagem; avaliação neuropsicológica através dos testes WISC III e outros testes; avaliação do processamento auditivo. 
  • Quando o medicamento é necessário no transtorno de aprendizagem; Sistema FM; A influência da alimentação no desenvolvimento cognitivo da criança; Discussão de casos clínicos sugeridos pelos participantes.
DESTINATÁRIOS
Estudantes e Profissionais das áreas de Educação, Psicologia e Saúde e outros interessados

LOCAL
Centro de Ensino Superior Cenecista de Farroupilha

Dislexia e Outras Dificuldades de Aprendizagem

DATA
9 a 11 Dezembro de 2010

PROGRAMA
  • 1. Dificuldades Específicas de Aprendizagem
  • 2. Dislexia
  • 3. Disortografia, Discaulculia e Disgrafia
  • 4. Instrumentos de Avaliação de dificuldades Específicas de Aprendizagem
  • 5. Estratégias de intervenção nas dificuldades Específicas de Aprendizagem
  • 6. Necessidades Educativas Especiais
DESTINATÁRIOS
Estudantes e Profissionais das áreas de Educação, Psicologia e Saúde

LOCAL
INALCO

PREÇO  
€ 80,00

Formação Dislexia - Intervenção Pedagógica

DATA
24 de Novembro de 2010
DESTINATÁRIOS
Estudantes e Profissionais das áreas de Educação, Psicologia e Saúde, Encarregados de Educação

LOCAL
Casa do Brasil, Santarém

PREÇO  
€ 10,00

Disléxico Mike Juggins

Mike Juggins é disléxico e após 8 anos a trabalhar na e para a causa da dislexia, dedica-se à sua pintura: “Pintar é o meu lugar alto. Espontaneidade e serenidade são os meus convidados. Eu canalizo gestos, cor e emoção para um estilo de pensamento.”

Dislexia e a Internet

Para criar uma página acessível e perceptível a disléxicos (“dyslexic-friendly”) é necessário considerar os seguintes grupos:

Disléxicos que utilizam software de leitura nos seus computadores:
Muitos disléxicos dependem de computadores para lhes“ler” os textos. As páginas de um site, por exemplo, deverão ser compatíveis com a maior parte do software de leitura existente. A informação mais importante deverá estar sob a forma de texto, isto porque os computadores não interpretam imagens e gráficos.

Disléxicos que necessitam de gráficos claros:
Outros disléxicos, que lêem o site por si mesmos, apreciarão gráficos claros, simples e objectivos. Texto em movimento, fontes variadas, sons ou animações e fundos texturados ou com padrões dificultarão a leitura e a concentração.

Retirado de: www.educamais.com

Disléxico Patrick Dempsey

Patrick Dempsey é um actor conhecido da série Anatomia de Grey (Grey’s Anatomy) diagnosticado como disléxico aos 12 anos de idade. “Fez-me o que sou hoje. Deu-me a perspectiva que tenho de continuar a trabalhar, nunca desistir.”

Este actor afirma que, actualmente luta com a leitura dos guiões e com a memorização das falas: “acho que nas alturas em que me sinto mais inseguro… é muito difícil para mim ler o que está na página. Preciso de memorizar para poder ir em frente.”

Este actor desenvolveu a perseverança como resultado da sua experiência com a dislexia: “ Eu nunca desisto!”

Disléxico Duncan Alexander Goodhew

Duncan Alexander Goodhew é um nadador britânico, vencedor de duas medalhas dos Jogos Olímpicos (ouro e prata.
Duncan falou acerca da dislexia: “é como se alguém esmurrasse a nossa auto-estima. Antes de perceberem que eu tinha dislexia, estar na escola era como se estivesse num trabalho para o qual não tinha qualificações ou competências. Todos os dias ficava a olhar para o espaço, a tentar sobreviver a experiência.”
Saiba mais em educamais.com

Formação em Dislexia, Disgrafia e Disortografia

DATA
13 a 26 Agosto 2010


PROGRAMA
  • 1. Breve Perspectiva Histórica
  • 2. Definições
  • 3. Possíveis Causas/Teorias Explicativas
  • 4. Aprender a Ler: Modelo Fonológico
  • 5. Prevalência e Persistência ao Longo da Vida
  • 6. Sinais de Alerta da Dislexia
  • 7. O Diagnóstico
  • 8. Comorbilidades Associadas à Dislexia
  • 9. Estratégias de Intervenção
  • 10. Recursos para Trabalhar com Crianças com Dislexia e Disortografia
  • 11. Estratégias e Recursos para Trabalhar a Disgrafia
  • 12. Intervenção com Adultos

DESTINATÁRIOS
Pais, educadores, professores e outros profissionais nas áreas da saúde e educação

LOCAL
E-learning

PREÇO  
€ 48,00

Formação em Dislexia, Disgrafia e Disortografia - Agosto 2010

DATA
28 de Julho a 10 de Agosto de 2010

PROGRAMA
  • 1. Breve Perspectiva Histórica
  • 2. Definições
  • 3. Possíveis Causas/Teorias Explicativas
  • 4. Aprender a Ler: Modelo Fonológico
  • 5. Prevalência e Persistência ao Longo da Vida
  • 6. Sinais de Alerta da Dislexia
  • 7. O Diagnóstico
  • 8. Comorbilidades Associadas à Dislexia
  • 9. Estratégias de Intervenção
  • 10. Recursos para Trabalhar com Crianças com Dislexia e Disortografia
  • 11. Estratégias e Recursos para Trabalhar a Disgrafia
  • 12. Intervenção com Adultos

DESTINATÁRIOS
Pais, educadores, professores e outros profissionais nas áreas da saúde e educação

LOCAL
E-learning

PREÇO  
€ 48,00

Curso Básico Dislexia - Brasil

DATA
19 a 24 Julho 2010

PROGRAMA
Programa Completo - 6 dias - 50 horas - 24 Palestras

DESTINATÁRIOS
Curso Básico sobre Dislexia para profissionais da área de saúde e educação.

LOCAL
São Paulo na sede da ABD 
Av. Angélica nº 2318 7º andar.

PREÇO  
De R$ 1.170,00 a R$ 1.300,00

Formação em Dislexia, Disgrafia e Disortografia Julho 2010

DATA
12 a 25 de Julho de 2010

PROGRAMA
  • 1. Breve Perspectiva Histórica
  • 2. Definições
  • 3. Possíveis Causas/Teorias Explicativas
  • 4. Aprender a Ler: Modelo Fonológico
  • 5. Prevalência e Persistência ao Longo da Vida
  • 6. Sinais de Alerta da Dislexia
  • 7. O Diagnóstico
  • 8. Comorbilidades Associadas à Dislexia
  • 9. Estratégias de Intervenção
  • 10. Recursos para Trabalhar com Crianças com Dislexia e Disortografia
  • 11. Estratégias e Recursos para Trabalhar a Disgrafia
  • 12. Intervenção com Adultos

DESTINATÁRIOS
Pais, educadores, professores e outros profissionais nas áreas da saúde e educação

LOCAL
E-learning

PREÇO  
€ 48,00

Formação em Dislexia, Disgrafia e Disortografia - Junho 2010

DATA
26 de Junho a 9 de Julho de 2010

PROGRAMA
  • 1. Breve Perspectiva Histórica
  • 2. Definições
  • 3. Possíveis Causas/Teorias Explicativas
  • 4. Aprender a Ler: Modelo Fonológico
  • 5. Prevalência e Persistência ao Longo da Vida
  • 6. Sinais de Alerta da Dislexia
  • 7. O Diagnóstico
  • 8. Comorbilidades Associadas à Dislexia
  • 9. Estratégias de Intervenção
  • 10. Recursos para Trabalhar com Crianças com Dislexia e Disortografia
  • 11. Estratégias e Recursos para Trabalhar a Disgrafia
  • 12. Intervenção com Adultos

DESTINATÁRIOS
Pais, educadores, professores e outros profissionais nas áreas da saúde e educação

LOCAL
E-learning

PREÇO  
€ 48,00

Reeducadora de dislexia vence Prémio da Fundação Marie Curie

"Ariana Ferreira Loff, jovem investigadora e reeducadora da Unidade de Dislexia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), venceu o concurso internacional “Marie Curie Early Stage Researcher”, entre centenas de concorrentes de toda a União Europeia.

Atribuído pela Fundação Marie Curie, em Clermond-Ferrand, Franca, este prémio traduz-se na atribuição de uma bolsa para o seu doutoramento, ao longo de três anos, num posto de investigação da Universidade de York, sob a direcção de Margaret Snowling, uma figura prestigiadíssima internacionalmente na investigação da dislexia.

O centro de investigação daquela Universidade inglesa é considerado um dos melhores centros de excelência do mundo no estudo dos processos cognitivo-linguísticos envolvidos na dislexia.

A investigadora, que é também ex-aluna UTAD, apresentou ao concurso um projecto de investigação integrado numa rede de estudo científico sobre desenvolvimento da literacia (ELDEL – enhancing literacy development in european languages).

Refira-se que a Unidade de Dislexia da UTAD foi criada em 2005 e funciona no Departamento de Educação e Psicologia, sob a direcção científica e técnica de Ana Paula Vale, docente.

É um Serviço de Extensão da Universidade, cujo objectivo principal é realizar diagnóstico e reeducação de dificuldades de aprendizagem da leitura/escrita e dislexia, assim como outras condições associadas, tais como, perturbações da linguagem, discalculia, défice de atenção."

Dislexia e Provas no Brasil

"Darby Lima já tinha repetido a quarta série e continuava colecionando notas vermelhas. As broncas do pai não adiantavam. O menino estudava, mas nas provas respondia o que não era perguntado e era incapaz de prestar atenção nas aulas. Já no Ensino Médio, ouviu uma professora dizer que “aquele aluno não vai chegar longe, não”. “Me sentia burro”, diz Darby, 26, hoje no oitavo semestre da Universidade de Brasília (UnB) e há dez anos diagnosticado como portador de dislexia.

Os cientistas ainda não sabem, ao certo, a causa do distúrbio, mas estimam que ele atinja entre 5 e 15% da população mundial – entre eles, personalidades como Albert Einstein, Pablo Picasso e Tom Cruise. O portador costuma embaralhar letras e números de formatos ou sons semelhantes (trocar vaca e faca, por exemplo, ou confundir b e d).

A dislexia afecta principalmente a capacidade de ler, escrever e se concentrar, mas não interfere no raciocínio lógico, nem nas habilidades artísticas. A memória também pode ser afetada. Mas apesar das dificuldades com ortografia, redação e línguas, os disléxicos podem ter desempenho satisfatório em ciências, exatas ou artes.

“O disléxico é uma pessoa inteligente, mas tem extrema dificuldade de pôr o que sabe no papel ou interpretar textos escritos. Vai mal nas provas, mesmo que tenha todas as respostas na ponta da língua, e muitas vezes é tratado como preguiçoso ou indisciplinado”, explica Maria Angela Nico, coordenadora científica da Associação Brasileira de Dislexia (ABD).

Provavelmente hereditária, a dislexia não é considerada doença, nem tem cura. “É preciso aprender a conviver com ela e criar estratégias para compensar as limitações”, diz Maria Angela.

Com acompanhamento de psicólogos, psicopedagogos e neurologista, Darby aprendeu a se concentrar e melhorou o rendimento na escola. Na quarta tentativa, foi aprovado no vestibular de Geologia da UnB.

“Na época, não sabia que tínhamos direitos especiais nas provas”, diz o universitário. Apesar de não ser obrigatório por lei, os principais vestibulares oferecem condições especiais para os disléxicos fazer o exame.

Para ter direito a isso, é necessário apresentar laudo médico que confirme o diagnóstico de dislexia. “Muitas vezes o distúrbio é confundido com problemas de visão, de audição ou déficit de atenção”, diz Maria Angela.

O diagnóstico e o tratamento são complexos e exigem equipes multidisciplinares – normalmente, formadas por neurologistas, pedagogos, fonoaudiólogos, psicólogos e oftalmologistas. Pessoas de baixa renda podem fazê-lo gratuitamente em ONGs e associações de apoio ao disléxico, como a ABD."   

Fonte: Guia do Estudante 

5,4 % das crianças portuguesas têm dislexia

"O primeiro estudo sobre a prevalência da dislexia em crianças portuguesas revelou que 5,4 por cento desta faixa etária apresentam este distúrbio patológico de aprendizagem nas áreas da leitura, escrita ou soletração.

Este estudo pioneiro foi realizado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), sob a coordenação científica de Ana Paula Vale e será apresentado no próximo dia 21 de Janeiro, às 18h00, no auditório do Instituto da Juventude de Vila Real.


Ana Paula Vale, investigadora do Departamento de Educação e Psicologia da UTAD, explicou ao Ciência Hoje que “era necessário ter informação sobre as crianças portuguesas com dislexia e agora podemos afirmar com um grau de certeza confortável que 5,4 por cento é um número que corresponde à realidade.” Trata-se de “uma percentagem equivalente a outras já conhecidas de países com características semelhantes a Portugal”, acrescentou a docente.


A investigadora destacou ainda a esperança de que este estudo traga informação útil a vários níveis, referindo que “há questões que devem ser respondidas nas escolas e não o são. Os professores devem ter noção desta realidade e de que numa turma com 20 alunos, há probabilidade de um deles ser disléxico, pelo que têm de saber lidar com isso”.

Por se tratar de um estudo pioneiro em Portugal, foram adoptados critérios muito específicos para classificar uma criança como tendo dislexia, de forma a não incluir erroneamente neste grupo aquelas que não têm esta patologia. “Em vez de usarmos apenas um ou dois critérios, utilizamos três ou quatro mais restritos”, exemplificou Ana Paula Vale.

Amostra socialmente representativa poderia aumentar valores de dislexia

Neste âmbito, de Maio a Julho de 2008, foram avaliadas 1460 crianças do segundo ao quarto ano de escolaridade, num conjunto de 81 turmas de 23 escolas localizadas nos concelhos de Vila Real e de Braga. Estas crianças foram assim testadas, em salas sossegadas, com rastreios de leitura, consciência fonológica e capacidades cognitivas gerais.

Os investigadores não recolheram informação suficiente para estabelecer percentagens relativas a cada tipo de ambiente sociocultural, ainda que saibam que foram abordados todos os estatutos sociais e que a maioria era oriunda de meios com estatuto sociocultural intermédio.

Contudo, tendo em conta que os grupos sociais mais desfavorecidos representam 49 por cento da população portuguesa e são associados a prevalências mais elevadas de défices na aprendizagem da leitura, os investigadores acreditam que numa amostra socialmente representativa as taxas apresentadas sofreriam um aumento.

Esta investigação foi financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e engloba-se num estudo mais amplo sobre dislexia realizado por uma equipa de investigadores coordenada por Ana Paula Vale."

Fonte: cienciahoje

Especialização em Necessidades Educativas Especiais


DATA
Diversas
PROGRAMA 
1. Necessidades Educativas Especiais
2. Objectivos da Educação Especial 
3. Público alvo da Educação Especial
4. Intervenientes no processo das NEE
5. Processo de Referenciação e avaliação segundo a calassificação onternacional de Funcionalidade, Incapacidade de saúde (CIF)
6. Resposta aos alunos com NEE
7. Resposta aos alunos com dificuldades de aprendizagem/Integração no ensino regular
8. Instrumentos de apoio à prática, tecnologias de apoio

DESTINATÁRIOS
Pais, educadores, professores e outros profissionais nas áreas da saúde e educação.
                                                                                                             
LOCAL
Presencial e Online
 
PREÇO 720,00€

Distúrbios neurológicos - Jornal Hoje - 28.08.2006

"Essas mães estavam à beira de um ataque de nervos. “Não fazia trabalho, o caderno dele vinha em branco. Às vezes eu até ficava chateada porque ia na reunião e o assunto era só ele”, contou Valéria Morim da Silva, manicure. A bagunça tinha explicação médica: os meninos sofriam de hiperatividade e dislexia, que é quando a criança tem uma grande dificuldade para ler e escrever. Segundo a Organização Mundial de Saúde, são vários os problemas que podem causar dificuldades na sala de aula - 5% das crianças sofrem de déficit de atenção e hiperatividade, 2% delas têm depressão, 4% ansiedade e 16% têm transtornos de aprendizagem, como a dislexia.
Todos esses transtornos têm tratamento. Seja com um psicólogo, um pedagogo ou mesmo com remédios, dá pra melhorar bastante o desempenho das crianças na escola. A grande dificuldade é fazer o diagnóstico.
“Nós temos testes específicos, que são os testes neuropsicológicos, que podem avaliar isso de forma correta. Exatamente integrar escola e saúde“, explicou o psiquiatra Fábio Barbirato.
Caio e Wendel estão em tratamento há cinco meses e a melhora já aparece no boletim. “Agora eu estou fazendo o dever, não fico mais de castigo”, disse Wendel Morim, de 8 anos."

Lidando com a dislexia - Jornal Hoje - 04.10.2007

"Nicole Cecim, de 10 anos, já cansou de ouvir ofensas dos amigos, e até de professores. “Já disseram que eu sou preguiçosa, que não me esforço”, conta.
A menina tem dislexia, um distúrbio que prejudica o aprendizado. A criança com dislexia tem dificuldades para ler, escrever e interpretar textos, e também para memorizar.
O diagnóstico de Nicole foi feito na Associação Brasileira de Dislexia. A psicóloga Mônica Bianchini explica que o distúrbio é hereditário, e que não é uma doença. “A dislexia é uma disfunção neurológica: a informação faz um caminho mais longo e demora um pouco mais para se processada”, explica.
A associação estima que 10% da população brasileira sofre de dislexia, e o importante, nestes casos, é fazer o diagnóstico precoce.
Um colégio de São Paulo tem tradição no atendimento a alunos com o distúrbio. Na quarta série, algumas crianças ainda penam para escrever. “Acréscimos de letras, trocas, inversões e omissões de letras podem caracterizar essa dificuldade”, diz o orientador educacional, Mario Angelo Braggio.
Na escola, os educadores respeitam o ritmo de aprendizagem dos alunos com dislexia. Eles recebem uma atenção especial do professor; muitos sentam na primeira fila. Nas provas, esses estudantes podem usar os livros para consultar conteúdos; para resolver um problema de matemática, a tabuada e a calculadora estão liberadas.
“Nós utilizamos também outros recursos, como gravuras, desenhos, materiais pedagógicos. Sem o auxílio desses instrumentos, o aluno vai ter dificuldade de se expressas”, acrescenta a orientadora pedagógica Regina Rodrigues Miguel.
Esse distúrbio começa a ser identificado entre os 7 e os 14 anos, quando as crianças começam a apresentar problemas na escola."

Alunos com dislexia ficaram sem apoios - JN 20.05.2009

"A grande maioria dos alunos com dislexia está sem apoios especiais de educação. Um decreto-lei do ano passado só inclui os casos muito graves, o que está a deixar os pais preocupados, sobretudo, em época de exames nacionais.
Os encarregados de educação de crianças e jovens disléxicos estão agora a confrontar-se com os efeitos de uma alteração à lei do ensino especial do ano passado. A dislexia saiu da lista de doenças que motivam necessidades educativas especiais, de forma automática, como acontecia. A dislexia afecta cerca de 50 mil menores e, segundo a Associação Portuguesa de Dislexia, cerca de 5 mil farão exames nacionais do 9.º ano como se não tivessem qualquer limitação.
Uma encarregada de educação do Algarve, por exemplo, atravessou um mar de burocracia até conseguir um relatório psicológico que comprova a dislexia diagnosticada ao seu filho, logo no primeiro ciclo do ensino básico. O jovem, que frequenta agora o 12.º ano, teve apoio ao longo de todos estes anos, vendo-se agora privado dele.
Num requerimento enviado ao Ministério da Educação, e que ainda não obteve resposta, pede que, pelo menos, seja atribuído ao jovem um júri especial para os exames nacionais do 12.º ano que terá de realizar no final do ano lectivo.
"Até aqui, as crianças disléxicas tinham direito automático a esses júris, nos exames nacionais. E um apoio ao longo do ano, como aulas particulares de reforço. Para além disso, na avaliação das crianças disléxicas, os erros ortográficos (uma das principais características da dislexia), não eram levados em conta e era-lhes facultado mais tempo para a realização da prova", disse ao JN.
Helena Serra, presidente da Associação Portuguesa de Dislexia, com sede no Porto, explica que o Decreto-lei 3/2008, que alterou as regras relativamente à educação especial, deixa de fora a grande maioria dos alunos disléxicos, uma vez que só inclui "casos muito graves". Em Janeiro, a Associação entregou sugestões ao governo no sentido de incluir no ensino especial todos os jovens com aquela perturbação, mas, segundo Helena Serra, "a postura" do Ministério da Educação não aprece apontar nesse sentido.
Para a presidente da APDIS, é fundamental que todos estes jovens recebam apoio especializado obrigatório, para além de uma adaptação das condições de avaliação à sua situação.
Os alunos do 4.º e 6.º anos do ensino básico estão, esta semana, a realizar as provas nacionais de aferição, sendo que, desta vez, segundo Helena Serra, já não haverá júri especial para avaliar a prestação das crianças com dislexia. "Em muitas escolas, os professores estão a aconselhar os pais destas crianças a não as deixarem fazer a prova", denuncia.
É que, se avaliados pelos mesmos métodos usados para as outras crianças, vão ter resultados que os deixarão "muito diminuídos".
Contactado pelo JN, o gabinete de Imprensa do Ministério da Educação remeteu-nos para uma nota sobre educação especial, emitida em Abril, pelo secretário de Estado Valter Lemos, em resposta a uma crítica da Fenprof sobre o desinvestimento neste tipo de ensino. Valter Lemos rejeita o tal desinvestimento e afirma que "todas as crianças que precisem de apoio serão apoiadas". O secretário de Estado diz mesmo que "se existir alguma criança que não tem apoio, e deva tê-lo, as famílias devem contactar os serviços, a escola, o Ministério da Educação, para conseguir esse apoio".

Lei nº 21/2008 – Educação Especial

A Lei 21/2008 de 12 de Maio é a primeira alteração, por apreciação parlamentar, ao Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, que define os apoios especializados a prestar na educação pré -escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo.
Os artigos 1.º, 4.º, 6.º, 23.º, 28.º, 30.º e 32.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, passam a ter redacção modificada.

Formação Como Diagnosticar, Intervir e Reeducar a Dislexia, Desortografia e Disgrafia - Maio 2010

DATA
27 Maio 

PROGRAMA
Módulo I. Conceitos Importantes
1.1 Conceitos Importantes
1.2 Perturbação da Aprendizagem
1.3 Sintomatologia da perturbação da Aprendizagem
1.4 Causas possíveis da perturbação da Aprendizagem
1.5 Perturbação da Leitura
1.6 Características essenciais da perturbação da Leitura
1.7 Sintomatologia das Perturbações da Leitura

Módulo II. Perturbações da Escrita e Leitura: Dislexia
2.1. Perturbação da Aprendizagem: Dislexia
2.2 Tipos de Dislexia
2.3 Subtipos de Dislexia
2.4. Sintomatologia de Dislexia
2.5 Avaliação da Dislexia
2.6 Avaliação Neurológica e Percepção
2.7 Motricidade
2.8 Funcionamento Cognitivo, Psicomotricidade
2.9 Funcionamento Psicolinguistico, Linguagem
2.10. Desenvolvimento Emocional
2.11 Intervenção: A Reeducação da Dislexia
2.12 A Educação Multissensorial e Psicomotora
2.13 Treino Perceptivo-Motor
2.14 Treino da Leitura e da Escrita

Modulo III - Perturbação do Cálculo: Discalculia
3.1 Conceito de Discalculia
3.2 Características essenciais das Perturbações do Calculo
3.3. Subtipos de Discalculia
3.4 Alguns Sintomas de Discalculia

Modulo IV. Perturbação da Escrita: Disortografia
4.1 Conceito de Desortografia
4.2 Criterios para diagnosticar a Desortografia
4.3 Causas da Desortografia
4.4 Avaliaçao da Desortografia
4.5 Intervenção e Reeducação na Desortografia

Modulo V. Perturbação da Escrita: Disgrafia
5.1 Definição de Disgrafia
5.2 Causas prováveis da Disgrafia
5.3 Consequências da Disgrafia
5.4 Disgrafia Desenvolvimentista
5.5 Disgrafia Adquirida
5.6 Avaliação da Disgrafia
5.7 Intervenção e Reeducação
5.8 Bibliografia

DESTINATÁRIOS
Finalistas de Psicologia, Psicólogos e a todos os Profissionais da área da Saúde, que pretendam adquirir ou consolidar conhecimentos nestes temas específicos.

LOCAL
E-learning

PREÇO                                                                                                   100,00€

Formação em Avaliação Psicológica em Crianças e Adolescentes - Maio 2010

DATA
27 Maio 

PROGRAMA
 Apresentação
   - Avaliação Psicológica
   - O que é a Avaliação Psicológica?

Figura Complexa de Rey
   - Introdução
   - Ficha Técnica
   - Material
   - Âmbito de Aplicação
   - Normas de Aplicação
   - Correcção
   - Pontuação
   - Aferição Portuguesa
   - Possíveis Resultados
   - Quadros e Tabelas
   - Caso Clínico

Matrizes Progressivas de Raven
   - Introdução
   - Escala SPM
   - Utilidade do Teste
   - Constituição da Escala SPV
   - Descrição do Teste
   - Contexto de Avaliação
   - Avaliação do Módulo

Bender
   - Introdução
   - Material
   - Instruções
   - Aplicação
   - Cotação
   - Folhas de Anotação
   - Grelhas de Correcção
   - Avaliação Final

WISC - III
   - Introdução
   - Conceito de Inteligência
   - Organização da Escala
   - Administração da Prova
   - Tempo de Administração
   - Condições Físicas de Administração
   - Constituição da WISC - III
   - Sugestões Para Sessões de Avaliação
   - Escala Verbal
   - Prova Informação
   - Prova Dígitos
   - Prova Vocabulário
   - Prova Aritmética
   - Prova Compreensão
   - Prova Semelhanças
   - Escala de Realização
   - Prova Completar Figuras
   - Prova Dispor Figuras
   - Prova Cubos
   - Prova Composição de Objectos
   - Prova Código
   - Notas Importantes
   - Descrição de Todas as Provas
   - Avaliação Final

DESTINATÁRIOS
Estudantes e Profissionais da área da Psicologia, que pretendam adquirir ou consolidar conhecimentos neste tema específico.

LOCAL
E-learning

PREÇO      
80,00€



Formação - Como Diagnosticar, Intervir e Reeducar a Dislexia, Desortografia e Disgrafia - Maio 2010

DATA
20 Maio 

PROGRAMA
Módulo I. Conceitos Importantes
1.1 Conceitos Importantes
1.2 Perturbação da Aprendizagem
1.3 Sintomatologia da perturbação da Aprendizagem
1.4 Causas possíveis da perturbação da Aprendizagem
1.5 Perturbação da Leitura
1.6 Características essenciais da perturbação da Leitura
1.7 Sintomatologia das Perturbações da Leitura

Módulo II. Perturbações da Escrita e Leitura: Dislexia
2.1. Perturbação da Aprendizagem: Dislexia
2.2 Tipos de Dislexia
2.3 Subtipos de Dislexia
2.4. Sintomatologia de Dislexia
2.5 Avaliação da Dislexia
2.6 Avaliação Neurológica e Percepção
2.7 Motricidade
2.8 Funcionamento Cognitivo, Psicomotricidade
2.9 Funcionamento Psicolinguistico, Linguagem
2.10. Desenvolvimento Emocional
2.11 Intervenção: A Reeducação da Dislexia
2.12 A Educação Multissensorial e Psicomotora
2.13 Treino Perceptivo-Motor
2.14 Treino da Leitura e da Escrita

Modulo III - Perturbação do Cálculo: Discalculia
3.1 Conceito de Discalculia
3.2 Características essenciais das Perturbações do Calculo
3.3. Subtipos de Discalculia
3.4 Alguns Sintomas de Discalculia

Modulo IV. Perturbação da Escrita: Disortografia
4.1 Conceito de Desortografia
4.2 Criterios para diagnosticar a Desortografia
4.3 Causas da Desortografia
4.4 Avaliaçao da Desortografia
4.5 Intervenção e Reeducação na Desortografia

Modulo V. Perturbação da Escrita: Disgrafia
5.1 Definição de Disgrafia
5.2 Causas prováveis da Disgrafia
5.3 Consequências da Disgrafia
5.4 Disgrafia Desenvolvimentista
5.5 Disgrafia Adquirida
5.6 Avaliação da Disgrafia
5.7 Intervenção e Reeducação
5.8 Bibliografia

DESTINATÁRIOS
Finalistas de Psicologia, Psicólogos e a todos os Profissionais da área da Saúde, que pretendam adquirir ou consolidar conhecimentos nestes temas específicos.

LOCAL
E-learning

PREÇO                                                                                                   100,00€

Formação Dislexia, Disgrafia e Disortografia - Maio 2010


DATA
25 Maio – 27 Junho 2010
PROGRAMA 
1. Breve Perspectiva Histórica  
2. Definições  
3. Possíveis Causas/Teorias Explicativas  
4. Aprender a Ler: Modelo Fonológico  
5. Prevalência e Persistência ao Longo da Vida  
6. Sinais de Alerta da Dislexia  
7. O Diagnóstico  
8. Comorbilidades Associadas à Dislexia  
9. Estratégias de Intervenção  
10. Recursos para Trabalhar com Crianças com Dislexia e Disortografia  
11. Estratégias e Recursos para Trabalhar a Disgrafia  
12. Intervenção com Adultos 

DESTINATÁRIOS
Pais, educadores, professores e outros profissionais nas áreas da saúde e educação.
                                                                                                               
LOCAL
E-learning
 
PREÇO     60,00€